O jogo perdido, o sonho desfeito, a vida suspensa, amanhã o trabalho, o patrão que é francês, o olhar de soslaio, a inferioridade a ‘bater’, porque o Figo falhou, o Deco também... e agora, José?
Podia continuar assim, inspirado em Drummond de Andrade, mas não, a crónica segue os trâmites normais:
O carrossel de Zidane chegou e sobrou para as tímidas arremetidas lusitanas!
Vi uma selecção da França atacar menos vezes, mas com mais perigo. Vi a ‘finesse’ de Henry desequilibrar, uma vez, duas vezes, a defesa portuguesa. À terceira, Ricardo Carvalho não aguentou e fez o penalty que ditou o resultado. Na hora de marcar a diferença, Zidane marcou, apesar da magnífica estirada do guarda-redes Ricardo!
No resto do tempo, os franceses esperaram por nós no seu meio campo confiantes na qualidade do quadrado mágico de centrais e trincos, uma barreira práticamente intransponível, onde o ataque luso esbarrou vezes sem conta.
Faltou-nos potência na ala direita e no ponta de lança; para além disso, houve jogadores portugueses que acusaram o peso da responsabilidade: Figo nunca conseguiu libertar-se de um desconhecido Abidal; Deco mostrou-se sem velocidade e sem ritmo; Costinha escondeu-se do jogo; Pauleta, mal servido, não soube dar a volta ao texto; de Ricardo Carvalho esperava-se uma exibição sem mácula, que não aconteceu! Miguel arrancou uma vez e caíu; os que entraram depois, nada acrescentaram!
Cinco jogadores mereciam estar na final, porque foram iguais a si próprios, ao que esperávamos deles: o guarda-redes Ricardo, sem uma falha; Meira, imperial; Nuno Valente, superando-se sempre, esteve enorme; Cristiano Ronaldo levando de vencida vários adversários; e finalmente, Maniche, vibrante, tentando empurrar a equipa para a vitória!
Não chegou.
É certo que todos deram o máximo, é certo que conseguimos equilibrar a partida, é certo que mantivemos acesa a esperança até ao fim...mas marcar um golo tornou-se tarefa quase inacessível. E era preciso marcar um golo para ir à final.
Uma última palavra de elogio para Scolari, assente numa prova insofismável: dos cinco jogadores que no jogo da verdade, não cederam, quatro deles só jogaram neste mundial porque Luís Filipe Scolari quis!
E ainda bem para Portugal.
Podia continuar assim, inspirado em Drummond de Andrade, mas não, a crónica segue os trâmites normais:
O carrossel de Zidane chegou e sobrou para as tímidas arremetidas lusitanas!
Vi uma selecção da França atacar menos vezes, mas com mais perigo. Vi a ‘finesse’ de Henry desequilibrar, uma vez, duas vezes, a defesa portuguesa. À terceira, Ricardo Carvalho não aguentou e fez o penalty que ditou o resultado. Na hora de marcar a diferença, Zidane marcou, apesar da magnífica estirada do guarda-redes Ricardo!
No resto do tempo, os franceses esperaram por nós no seu meio campo confiantes na qualidade do quadrado mágico de centrais e trincos, uma barreira práticamente intransponível, onde o ataque luso esbarrou vezes sem conta.
Faltou-nos potência na ala direita e no ponta de lança; para além disso, houve jogadores portugueses que acusaram o peso da responsabilidade: Figo nunca conseguiu libertar-se de um desconhecido Abidal; Deco mostrou-se sem velocidade e sem ritmo; Costinha escondeu-se do jogo; Pauleta, mal servido, não soube dar a volta ao texto; de Ricardo Carvalho esperava-se uma exibição sem mácula, que não aconteceu! Miguel arrancou uma vez e caíu; os que entraram depois, nada acrescentaram!
Cinco jogadores mereciam estar na final, porque foram iguais a si próprios, ao que esperávamos deles: o guarda-redes Ricardo, sem uma falha; Meira, imperial; Nuno Valente, superando-se sempre, esteve enorme; Cristiano Ronaldo levando de vencida vários adversários; e finalmente, Maniche, vibrante, tentando empurrar a equipa para a vitória!
Não chegou.
É certo que todos deram o máximo, é certo que conseguimos equilibrar a partida, é certo que mantivemos acesa a esperança até ao fim...mas marcar um golo tornou-se tarefa quase inacessível. E era preciso marcar um golo para ir à final.
Uma última palavra de elogio para Scolari, assente numa prova insofismável: dos cinco jogadores que no jogo da verdade, não cederam, quatro deles só jogaram neste mundial porque Luís Filipe Scolari quis!
E ainda bem para Portugal.
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