Uma bicada na direita, outra vez as maldades do governo anterior, uma bicada na esquerda, retrógrada, incapaz de se modernizar, (com Odete a bufar), e aqui estou eu no centro democrático e social do país, honrando a súbita demissão do seu fundador, para reafirmar que o estado da nação é melhor, muito melhor do que se poderia imaginar!
É portanto com base nesta curiosa informação que transcrevo, em tradução livre, algo do que ouvi e vi:
A primeira dificuldade para ouvir qualquer coisa teve a ver precisamente com a interferência de uma jovem locutora que tentava desesperadamente traduzir, português para português, em directo, o que diziam deputados e chefe do governo! Alguém deve ter percebido o absurdo da situação e lá se calou a nossa ‘tradutora-intérprete’, afinal, vendo bem, mais uma jovem descrente nas capacidades dos nossos políticos em se fazerem entender!
Mas a linha central do discurso Socrático obedeceu como sempre ao meticuloso projecto que o mesmo tem do poder e da sua longevidade, que podemos reduzir à regra das ‘quatro bicadas’, ou biqueiradas.
Depois das duas bicadas iniciais, à esquerda e à direita, faltava a terceira bicada, aquela que agrada sempre à inveja, e que leva as massas populares ao rubro: tirar qualquer coisa aos ‘ricos’.
Da cartola saiu então um coelho, ameaçando meter na ordem as reformas dos aposentados do Banco de Portugal. Mas parece que é meio coelho porque o Governador estará fora da lei!
A quarta bicada, mais própriamente biqueirada, não é para levar ao Parlamento, essa levamos nós todos os dias, com os meses cada vez maiores e os euros cada vez mais curtos!
Nada de novo portanto excepto o anúncio solene de Sócrates de um facto novo! A economia segundo o primeiro-ministro está pela primeira vez indecisa, não sabe se há-de crescer ou não, e isto é uma boa notícia, concluiu. Aliás, indicadores de última hora garantem que a economia já se decidiu!
Não se preocupem pois os portugueses, vão até à praia, sigam o exemplo da selecção, dêem uns mergulhos, tomem alka seltzers, se não chegar, tomem serenais no supermercado mais próximo, mas não se atrapalhem, que eu tomo conta disto.
É portanto com base nesta curiosa informação que transcrevo, em tradução livre, algo do que ouvi e vi:
A primeira dificuldade para ouvir qualquer coisa teve a ver precisamente com a interferência de uma jovem locutora que tentava desesperadamente traduzir, português para português, em directo, o que diziam deputados e chefe do governo! Alguém deve ter percebido o absurdo da situação e lá se calou a nossa ‘tradutora-intérprete’, afinal, vendo bem, mais uma jovem descrente nas capacidades dos nossos políticos em se fazerem entender!
Mas a linha central do discurso Socrático obedeceu como sempre ao meticuloso projecto que o mesmo tem do poder e da sua longevidade, que podemos reduzir à regra das ‘quatro bicadas’, ou biqueiradas.
Depois das duas bicadas iniciais, à esquerda e à direita, faltava a terceira bicada, aquela que agrada sempre à inveja, e que leva as massas populares ao rubro: tirar qualquer coisa aos ‘ricos’.
Da cartola saiu então um coelho, ameaçando meter na ordem as reformas dos aposentados do Banco de Portugal. Mas parece que é meio coelho porque o Governador estará fora da lei!
A quarta bicada, mais própriamente biqueirada, não é para levar ao Parlamento, essa levamos nós todos os dias, com os meses cada vez maiores e os euros cada vez mais curtos!
Nada de novo portanto excepto o anúncio solene de Sócrates de um facto novo! A economia segundo o primeiro-ministro está pela primeira vez indecisa, não sabe se há-de crescer ou não, e isto é uma boa notícia, concluiu. Aliás, indicadores de última hora garantem que a economia já se decidiu!
Não se preocupem pois os portugueses, vão até à praia, sigam o exemplo da selecção, dêem uns mergulhos, tomem alka seltzers, se não chegar, tomem serenais no supermercado mais próximo, mas não se atrapalhem, que eu tomo conta disto.
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