Não é a primeira vez, aconteceu há tempos por causa da Casa Pia, a blogosfera está a tornar-se incómoda, o poder republicano gosta de falar em liberdade mas não sabe conviver com ela, foi assim com o partido republicano que mal chegou ao poder cerceou as liberdades que ele próprio desfrutava durante a monarquia constitucional. Sobre a segunda republica que muitos gostam de disfarçar com a expressão ‘estado novo’, o melhor é não falar, mas o que dizer desta terceira república que chegou em Abril e prometia liberdade às catadupas!
Não há que enganar, os tiques ditatoriais multiplicam-se, ai de quem se atreva a discordar, a elevar a voz contra o arbítrio, contra o compadrio, contra a corrupção. O princípio nesta matéria parece claro: a justiça para os outros, as garantias para nós! Garantias até à exaustão, até ao esquecimento, arquive-se e ponto final.
Questionado, o discurso oficial justifica-se: o sistema está a funcionar, a separação de poderes é um pilar do sistema, devemos confiar na justiça!
Os factos porém desmentem esta esperança: as delongas processuais subvertem completamente os mais elementares princípios de justiça, e criam ao sabor das conveniências uma nova classe de cidadãos, os arguidos. Estes, uma vez constituídos, e se não tiverem por si quem lhes valha, estão condenados a apodrecer numa espécie de limbo, no desespero de uma justiça inútil.
Cientes da sua obra, os detentores do poder passaram a utilizar esta arma para intimidar todos aqueles que se atrevem a expor as mazelas da república.
Por essa razão o autor do Portugal Profundo foi constituído arguido, porque levantou a questão do diploma de Sócrates, como já tinha denunciado a impunidade no processo da Casa Pia.
Sem mais delongas daqui lhe envio uma mensagem de solidariedade.
Não há que enganar, os tiques ditatoriais multiplicam-se, ai de quem se atreva a discordar, a elevar a voz contra o arbítrio, contra o compadrio, contra a corrupção. O princípio nesta matéria parece claro: a justiça para os outros, as garantias para nós! Garantias até à exaustão, até ao esquecimento, arquive-se e ponto final.
Questionado, o discurso oficial justifica-se: o sistema está a funcionar, a separação de poderes é um pilar do sistema, devemos confiar na justiça!
Os factos porém desmentem esta esperança: as delongas processuais subvertem completamente os mais elementares princípios de justiça, e criam ao sabor das conveniências uma nova classe de cidadãos, os arguidos. Estes, uma vez constituídos, e se não tiverem por si quem lhes valha, estão condenados a apodrecer numa espécie de limbo, no desespero de uma justiça inútil.
Cientes da sua obra, os detentores do poder passaram a utilizar esta arma para intimidar todos aqueles que se atrevem a expor as mazelas da república.
Por essa razão o autor do Portugal Profundo foi constituído arguido, porque levantou a questão do diploma de Sócrates, como já tinha denunciado a impunidade no processo da Casa Pia.
Sem mais delongas daqui lhe envio uma mensagem de solidariedade.
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