A ideia persistente que nos é transmitida pode assim resumir-se: - o problema (a dívida) talvez exista mas a responsabilidade não é minha. Não é nossa. De quem é, então?!
Pois bem, é dos outros, é do excessivo poder das agências de rating, tem a ver com a crise financeira internacional, é concerteza da união europeia, que tarda em assumir as minhas (nossas) dívidas, é do capitalismo, do neoliberalismo triunfante, é da Grécia, da Irlanda, da China, da guerra entre o dólar e o euro, é tudo junto e ao mesmo tempo, e rematam, com a única verdade palpável: - porque estamos a viver uma época histórica sem precedentes! Eu podia acrescentar - infelizmente.
Em silêncio ficou a dívida que voluntáriamente fomos contraindo, ao longo de anos e anos de irresponsabilidade, vivendo acima das nossas posses, fazendo finca pé num socialismo de trazer por casa, na expectativa (também irresponsável) de que alguém haveria de pagar a factura, na crença (própria de ateus confessos) que o Estado (seja lá o que isso for) é entidade que faz milagres todos os dias!
Esta é a crónica habitual dos jornais, e é a conversa que se ouve (e vê) a todas as horas na televisão.
Conclusão: - estamos fritos. E bem fritos. Afinal quem espera alguma coisa de uma sociedade irresponsável (leia-se, infantil) só merece estar frito.
Pois bem, é dos outros, é do excessivo poder das agências de rating, tem a ver com a crise financeira internacional, é concerteza da união europeia, que tarda em assumir as minhas (nossas) dívidas, é do capitalismo, do neoliberalismo triunfante, é da Grécia, da Irlanda, da China, da guerra entre o dólar e o euro, é tudo junto e ao mesmo tempo, e rematam, com a única verdade palpável: - porque estamos a viver uma época histórica sem precedentes! Eu podia acrescentar - infelizmente.
Em silêncio ficou a dívida que voluntáriamente fomos contraindo, ao longo de anos e anos de irresponsabilidade, vivendo acima das nossas posses, fazendo finca pé num socialismo de trazer por casa, na expectativa (também irresponsável) de que alguém haveria de pagar a factura, na crença (própria de ateus confessos) que o Estado (seja lá o que isso for) é entidade que faz milagres todos os dias!
Esta é a crónica habitual dos jornais, e é a conversa que se ouve (e vê) a todas as horas na televisão.
Conclusão: - estamos fritos. E bem fritos. Afinal quem espera alguma coisa de uma sociedade irresponsável (leia-se, infantil) só merece estar frito.
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