Cada república tem a sua guerra que acaba normalmente da mesma maneira – traída nos paços perdidos, é finalmente derrotada pela população. Seguem-se os tambores que anunciam a próxima república e a próxima guerra.
A segunda república, para dar um exemplo, durou mais treze anos do que era suposto, porque conseguiu mobilizar a população para a defesa do ultramar. Porém, como está escrito na história, as repúblicas têm uma capacidade de mobilização limitada, não apenas no tempo, mas também no argumento. E aconteceu o que se sabe, veio a traição dos próprios fazedores da guerra (leia-se, dos militares) e em resultado perdeu-se a guerra própriamente dita, perdeu-se nela o estado novo e perdemo-nos todos nós no labirinto onde nos encontramos.
Pois bem, esta terceira república já deu o que tinha a dar e só não caiu ainda porque, agarrada ao euro, iniciou (sob os auspícios da troica) uma guerra orçamental de futuro bastante incerto. Irá durar treze anos como a outra?! Não sabemos. O que sabemos é que a vamos perder.
Saudações monárquicas
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