Prever e prevenir é próprio do homem, previsões não há quem as não faça, e pessimistas como somos (refiro-me aos portugueses), ainda bem que nem todas se cumprem. Mas esta que hoje me atrevo a avançar é daquelas que tem vastas probabilidades de se cumprir. A previsão é esta: - com o (previsto) regresso de Sócrates à vida pública (incluindo programa semanal na RTP!) acabou o sossego político-partidário, esperando-se a ocorrência de radicalizações e fracturas, que embora latentes, precisavam de um alento (ou detonador) para explodirem. A verdade é que Sócrates não deixou apenas o país na banca rota, deixou também muitos órfãos políticos. E deixou mais: - deixou lobies e interesses corporativos sem amparo; deixou as causas fracturantes (que é o que a gente precisa) sem patrocinador; e deixou uma série de coisas inúteis por fazer!
Ora bem, um homem destes deixa sempre saudades.
Saudações monárquicas
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