E as traições, naturalmente. É assim desde o Viriato! Não é o caso do economista João Ferreira do Amaral que cedo percebeu que não podíamos viver com a moeda da Alemanha! E curiosamente (à semelhança do que escrevi no postal anterior) também compara a actual incapacidade para discutir e propor caminhos de futuro, com a mesma incapacidade que revelámos (que o regime revelou) para resolver com inteligência e honra a questão colonial!
Como sabem, Ferreira do Amaral advoga a saída do euro, mas uma saída de forma ordenada, com tempo, para que não aconteça aquilo que costuma acontecer quando se empurram os problemas com a barriga… Depois pode ser tarde de mais.
Mas, como digo, ressalvando Ferreira do Amaral, não tenho ouvido ninguém sugerir qualquer alternativa ao euro e à própria estadia na união europeia. Mais, ninguém teve ainda a coragem de reclamar o reposicionamento dos nossos interesses estratégicos, que são afinal os mesmos de sempre. Isto enquanto não mudar a geografia e a geopolítica! ‘É o mar de vez, é o mar que um dia já foi português...'!
Agora sem música: - há gente graúda a pedir a cabeça do governo! Querem mudar de primeiro-ministro para que tudo fique na mesma. Um primeiro-ministro que saiba alimentar o monstro como deve ser. E que mesmo assim possa receber o cheque lá de fora! O cheque que sustenta a república (soviética) portuguesa.
Veremos se Gaspar é o único que o consegue ou se Cavaco tem alguém em mente!
Saudações monárquicas
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