Pacificada (até novas ordens) a
guerra do défice, das gorduras, do desemprego, dos cortes, do crescimento, do
segundo resgate, conflitos que a esquerda animou enquanto pôde, estava na
altura de uma manobra de diversão para entreter o pagode e prosseguir a luta!
Luta obviamente contra os valores que enraizaram a comunidade, a mesma que um dia se
fez pátria no já longínquo século XII! Dirão uns: - onde é que isso já vai! E
têm razão. Porém, a natureza do homem, os seus limites e contradições, não
mudaram assim tanto. Ao mínimo descuido vislumbra-se logo a animalidade, o
vício, a queda no abismo. É o que vemos neste episódio da co-adopção.
A táctica é sempre a mesma: - a
partir de algumas situações concretas, criadas tantas vezes pelo egoísmo dos
adultos, rompe-se o choro das carpideiras profissionais, todos gritam em nome
das criancinhas e, claro, exige-se a protecção legal para o facto consumado!
Vozes que denunciem esta pouca
vergonha, poucas ou nenhumas. Como por outro lado, a fraqueza mental e vertebral é a regra no
parlamento... está feito o caldinho verde (e encarnado) à portuguesa!
Agora, um comentário sobre o voto
dos deputados e a tão apregoada liberdade de consciência dos mesmos:
- Ora bem, já é tempo de
desmontarmos um ardil que serve de escapatória a muitas explicações! De facto, era bom que todos os deputados votassem em consciência,
ou seja, de acordo com os valores que professam, especialmente nas matérias
a que muitos gostam de chamar transversais. Em primeiro lugar não são
transversais, correspondem exactamente ao espectro partidário. Por isso existem
vários partidos e não apenas um. Em segundo lugar, são estas (e outras) ‘transversalidades’ que, no fundo, os distinguem.
Portanto, insisto, era bom que votassem em consciência, para ficarmos a saber quem
é quem na assembleia da república! Para ficarmos a saber a quem entregamos
o nosso voto, qual o seu destino, e que garantias nos dá! Para finalmente ficarmos a saber se os valores que defendemos estão efectivamente representados no parlamento. Porque esta dúvida, esta indefinição, mantém-se, dura há mais de trinta
anos de vida ‘democrática’! E não pode ser.
Retirem pois a máscara senhores deputados, revelem as vossas afinidades, mudem de partido, se necessário, não enganem os eleitores. Votem em consciência.
Este voto, sim, seria um verdadeiro teste ao elo, que não existe, entre representantes e representados! Seria um atestado de óbito ao sistema eleitoral que temos, de listas partidárias, que transformam cada partido numa espécie de albergue espanhol! Cheio de submarinos!
Este voto, sim, seria um verdadeiro teste ao elo, que não existe, entre representantes e representados! Seria um atestado de óbito ao sistema eleitoral que temos, de listas partidárias, que transformam cada partido numa espécie de albergue espanhol! Cheio de submarinos!
Saudações monárquicas
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