Morreu Eusébio, paz à sua alma.
Figura incontornável do mundo do futebol, espalhou a sua
magia pelos relvados na década de sessenta, e já retirado, manteve pela
vida fora tudo o que fez dele um homem notável: - as suas raízes moçambicanas,
a sua natureza simples e autêntica, a sua independência de carácter, qualidades que acumularam um capital de simpatia a que ninguém era
indiferente. Merece pois na hora da partida o reconhecimento do país que sempre
soube prestigiar.
Ficam de fora deste elogio alguns exageros e comparações, que o próprio recusava, frutos
impenitentes de um nacional-benfiquismo de todo em todo deplorável. Reis é para
quem os tem, Catedrais é para quem teve Fé para as construir.
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