Nesta matéria telhados de vidro não faltam mas é curioso - quando
se trata de julgar, pelo crivo da ‘ética republicana’ (como eles dizem!) situações,
digamos, duvidosas, o tal critério 'ético' varia muito!
Ora vejamos, se um rei vai aos elefantes e com o mesmo tiro
pretende caçar uma donzela, perdão, uma gazela, faz-se logo um chinfrim danado,
o regime é posto em causa, o soberano pede desculpas mas mesmo assim, não
chega. Os ético-republicanos continuam a rosnar.
Sobre sacerdotes da Igreja Católica, então não se fala – mal
farejam a presa só não levam o pretenso abusador ao patíbulo… por um triz!
Coisa diferente são os amores e os devaneios dos presidentes!
Ai impera a vida privada, a democracia, etc. Colecções de primeiras damas, algumas
com escritório no palácio presidencial, passeatas oficiais e oficiosas com umas e outras, é tudo
normal, tudo compreensível.
Fica por explicar apenas uma coisa: - que raio de furor
amoroso acomete a maioria dos eleitos, que a primeira coisa que fazem é trocarem
de mulher?! Normalmente por uma mais nova!
A ‘ética republicana’, não tem resposta. Só Freud.
Saudações monárquicas
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