A proposta de lei é simples e desta vez o tribunal
constitucional não terá coragem de a chumbar. O assunto está mais que visto, debatido,
é referendado todos os dias pela opinião pública, nas entrevistas, nos jornais,
na televisão, cabe na constituição, portanto, o acórdão, a existir, dirá apenas
o seguinte: - declara-se a co-adopção geral!
Depois, se os juízes quiserem, podem explicitar o respectivo
perímetro, como agora se diz. Será por certo muito amplo, por exemplo, desde o
berço até à morte. E não só as criancinhas, mas também os mais crescidos, os que anseiam ser cientistas, artistas,
professores, enfermeiros, doutores, meros funcionários, indiferenciados, até
empresários! Para todos haverá uma bolsa, a todos eles o estado há-de estender
a mão paternal, ou maternal, como preferirem, a todos, dizia,
há-de arranjar emprego, vínculo definitivo, como é próprio de um pai, dois
pais, três pais, uma dúzia de mães, consoante a inclinação do candidato.
Na Coreia do Norte,
como antigamente em Esparta, já se pratica este modelo familiar, ou seja, os
recém-nascidos são entregues ao estado, que os educa, forma, e a seguir os
emprega. Têm é que andar fardados da mesma maneira. Sem brincos. E também não
podem brincar às greves e manifestações. É o único senão. De resto ‘está-se bem’.
Saudações monárquicas
Sem comentários:
Enviar um comentário