Volto ao assunto, é uma frente de combate importante em prol da minha (e da nossa) sanidade mental!
Trata-se de enfrentar, sem
medo e com argumentos, o mito da escola pública, do ensino público, por
contraposição ao ensino privado, e ao mesmo tempo desmontar a historieta dos
dinheiros públicos como se houvesse uma nascente (privada!) na Casa da Moeda!
São estes dois mitos até agora
intocáveis que os reaccionários querem defender a todo
o custo! Querem garantir a sua parcela de poder no aparelho do estado, pois é a partir daí que fabricam leis, funcionários, bons empregos, boas reformas, mordomias, etc. Para isso também precisam de formatar as cabeças das criancinhas, futuros servidores do regime.
Mas até em Portugal as coisas
mudam! E hoje já toda a gente começa a perceber que o ensino não é público nem
privado, que a divisão é outra - ou é bom ou é mau. Avalia-se pelos resultados.
Como também já percebemos, se é que não percebemos sempre, que os dinheiros públicos não
existem. Vêm dos meus impostos e dos restantes contribuintes e destinam-se a
ser aplicados o melhor possível. E no caso da educação, dentro
do orçamento disponível, o melhor possível são novamente os resultados que mandam. Não
é a constituição. Pelo menos aquela que os reaccionários defendem.
E não posso terminar sem uma referência
ao desejado crescimento da sociedade civil, que em Portugal parece que não existe!
A comunidade tem que assumir de vez as suas responsabilidades educativas. Não são os deputados, que desconhecemos, nem os governos de ocasião, que devem definir a escola, o tipo de escola, ou os conteúdos que os nossos filhos devem estudar e aprender. Na união soviética era assim, mas cá não pode ser. Esse direito e essa liberdade, não são delegáveis. Votamos para escolher pessoas competentes para gerir os recursos que lhes entregamos, mas não para definir o que devemos ou não devemos saber.*
No outro lado da moeda também é preciso combater a nossa proverbial tendência para nos encostarmos ao estado! Por tudo e por nada! É uma doença grave, infantil, de esquerda. Não nos deixemos contaminar.
No outro lado da moeda também é preciso combater a nossa proverbial tendência para nos encostarmos ao estado! Por tudo e por nada! É uma doença grave, infantil, de esquerda. Não nos deixemos contaminar.
Saudações monárquicas
* Se a constituição é invocada para impor um ensino do tipo soviético ou cubano então a constituição tem que ser afrontada e combatida por todos os que não querem viver nesses paraísos. Conceitos como 'escola pública', 'ensino laico', etc. têm uma raiz claramente jacobina. Eu não sei se os partidos que se dizem de inspiração cristã já perceberam isso ou se não querem perceber. É que o tempo dos panos quentes já passou. Vivemos agora o 'tempo novo', que pelo andar da carruagem não é assim tão novo, tem a idade da primeira república e das tentativas para calar a Igreja Católica. Isto tem que ser discutido e não escamoteado. As máscaras têm que cair para sabermos quem anda mascarado.
* Se a constituição é invocada para impor um ensino do tipo soviético ou cubano então a constituição tem que ser afrontada e combatida por todos os que não querem viver nesses paraísos. Conceitos como 'escola pública', 'ensino laico', etc. têm uma raiz claramente jacobina. Eu não sei se os partidos que se dizem de inspiração cristã já perceberam isso ou se não querem perceber. É que o tempo dos panos quentes já passou. Vivemos agora o 'tempo novo', que pelo andar da carruagem não é assim tão novo, tem a idade da primeira república e das tentativas para calar a Igreja Católica. Isto tem que ser discutido e não escamoteado. As máscaras têm que cair para sabermos quem anda mascarado.
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