Parece que anda aí um ministro da
educação foragido da Bastilha! Rezam as crónicas que faz lembrar jacobinos a
perseguirem a Igreja Católica porque esta não ensinava a bíblia da revolução
francesa! Deve ser um exagero.
Seja como for o homem leva a
sério a educação pública e nesse sentido quer formatar a cabeça das criancinhas.
À imagem e semelhança de um deus laico e republicano. A trindade é conhecida: -
o estado educador, o estado patrão, o estado socialista!
No entanto convém recordar que a
educação pública é um conceito que parte de dois princípios, qual deles o pior:
- o princípio da eterna pobreza dos pais, que assim nunca terão meios para
decidir sobre a educação a dar aos seus filhos; e o princípio de que é preciso
que seja o estado a educar, porque a educação anterior (a que existia) era perniciosa
ao bom desenvolvimento das crianças! Embora a letra do hino nacional venha
depois contradizer isto tudo!
Na realidade o que está em causa
são questões de natureza ideológica - a sujeição da sociedade civil e a reprodução de conceitos reaccionários. Nada disto tem a ver com a eficácia ou com a liberdade de ensino.
Resumindo, estamos a reviver uma
experiência falhada, anacrónica, anti-competitiva, e que fará de cada português
um potencial dependente do estado. Melhor dito, um potencial dependente e servidor
daquela clique, seita, o nome não interessa, que um dia assaltou o estado e não
o quer largar de maneira nenhuma.
Saudações monárquicas
Nota: Há uma diferença, que ignorei neste texto, entre educação e instrução. A educação aprende-se em casa, pelo exemplo; a instrução aprende-se na escola, pela competência do professor e na liberdade dos conteúdos.
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