Os relatórios começam a chover,
às pinguinhas, de Bruxelas, e as conclusões não podem ser mais claras: - a
união europeia é afinal uma fonte de desigualdades! E nas repúblicas que a compõem
essas desigualdades multiplicam-se internamente! Os filhos de Rousseau (que a
pariram) andam inquietos, olham para os respectivos umbigos e não percebem o que
aconteceu. Mas o que aconteceu já aconteceu tantas vezes que só eles é que não
percebem. A famosa trilogia imposta por
decreto fez as suas habituais vítimas – a fraternidade (agora diz-se solidariedade) desapareceu, a igualdade é cada vez mais desigual, e a liberdade
reduziu-se ao abanar das orelhas. Portugal, neste aspecto, está entre os ‘melhores’
– continua a divergir da média europeia e internamente o fosso entre ricos e
pobres varia entre o ordenado do manda chuva da Caixa Geral de Depósitos e o
salário mínimo corrente! Nada que assuste. Aliás nem é preciso ir tão longe.
Basta atentarmos no fair play que a UEFA impõe ao futebol europeu mas
que não se estende aos campeonatos internos dos países filiados. É o chamado
fair play para inglês ver. Nesta vertente Portugal ocupa também um lugar de relevo.
Quiçá campeão! A comparação entre os orçamentos dos três grandes clubes nacionais e os orçamentos dos restantes competidores revela uma realidade desportiva exemplar! Numa análise corriqueira,
despretensiosa, é como se uns jogassem de botas cardadas e os outros… descalços.
Mas o futebol é intocável, é o ópio do povo.
Saudações monárquicas
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