Primeiro eram só as reformas mais
baixas que deviam ser aumentadas e estamos a falar das reformas auferidas por
pessoas que nunca descontaram nada para a segurança social. Depois, como o PCP
pela voz de Jerónimo de Sousa, veio reivindicar um aumento de dez euros para todas
as reformas, o Bloco viu que fez asneira, recuou, e fala agora em aumentar as
reformas até aos 845 euros! Não diz qual é o aumento nem explica porque é que as reformas de, por exemplo, 846 euros já não têm
direito ao aumento previsto?!
Ora é evidente em toda esta
história que a única proposta que encerra alguma justiça é a do PCP. Honra lhe seja feita. De facto, dez euros
representam muito pouco para quem tem grandes reformas mas é muito para quem tem
pequenas reformas e fazer justiça é isto. Por outro lado o PCP entende, mas o Bloco
pelos vistos não, que continuar com o choradinho dos aumentos das reformas mais
baixas, deixando de fora, as outras, também baixas, de quem descontou para a
segurança social dez, vinte, trinta ou mais anos, é uma tremenda injustiça. E é
um convite a que no futuro ninguém desconte porque nestas condições não vale a pena descontar. Acresce que
entre as ditas reformas de quem nunca descontou há muita gente que tem outros rendimentos o
que torna este assunto mais complexo do que se pensa e portanto pouco propício
a demagogias baratas.
E termino com uma mágoa: - que
não tenha sido o CDS (o partido mais à direita do espectro político) a propor aquilo que o PCP propôs. Ou seja, uma proposta justa.
Saudações monárquicas
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