A proposta do PCP que previa um aumento geral de dez euros e
que eu aqui elogiei, afinal era só propaganda. A proposta do Bloco idem.
Passada a propaganda estes dois partidos meteram a viola no saco e aceitaram o
costume. O costume é deixar de fora dos aumentos (extraordinários!) as reformas
daqueles que descontaram anos e anos para a segurança social mas que têm o azar
de terem uma pensão acima dos 632 euros! Estamos a falar de valores entre os 700
e os mil e poucos euros. Estas reformas, maioritáriamente oriundas do sector
privado, levam umas moedas por conta da inflação e já não é nada mau. Porque com
o anterior governo da direita nem isso.
Entretanto e já depois de entregue o orçamento o PS deu também
a sua cambalhota e veio anunciar que afinal as ‘pensões mínimas’ também seriam
aumentadas em dez euros. Eram para não ser. Não vou discutir a justiça destes
aumentos, o que eu discuto é a designação de pensões quando no fundo estamos a
falar de verbas de subsistência. A confusão, propositada e eleitoralista, é que
me irrita. No resto nada de novo. O poder pelo poder e pelo poder vale tudo.
Até um orçamento eleitoral!
Saudações monárquicas
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