Quando vivemos de empréstimos não
somos independentes. Quando a dívida supera aquilo que podemos produzir e pagar
nunca seremos independentes. Quando relativizamos tudo isto e achamos normal
viver assim deixámos de querer ser independentes! É neste ponto em que estamos,
numa república de memória selectiva, e que verdadeiramente não sabe para onde
ir! Não sabe nem tem capacidade para saber. E por isso dá beijinhos a toda a
gente! Beijinhos atlânticos misturados com juras de amor continental! Abraços ibéricos
e nostalgias africanas! No cerne do problema está a crise da representação!
Crise indisfarçável que o sufrágio universal por si só não resolve.
Dois exemplos de má representação
no mesmo dia: - a mão na omoplata da rainha protagonizada pelo ‘mestre dos
afectos’ mas que pelos vistos ainda não aprendeu a distinguir a vida pública da
vida privada. E a falta de educação dos deputados do Bloco que pelos vistos se
esqueceram que estavam ali em representação de muitos eleitores que gostariam
que eles fossem bem educados. E que de certeza não votaram numa república
ibérica.
Tanto num caso como noutro os
interesses pessoais ou de facção sobrepuseram-se aos interesses da grei. Aos
interesses de uma Pátria independente.
Saudações monárquicas
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