quinta-feira, dezembro 01, 2016

A independência e a crise da representação!

Quando vivemos de empréstimos não somos independentes. Quando a dívida supera aquilo que podemos produzir e pagar nunca seremos independentes. Quando relativizamos tudo isto e achamos normal viver assim deixámos de querer ser independentes! É neste ponto em que estamos, numa república de memória selectiva, e que verdadeiramente não sabe para onde ir! Não sabe nem tem capacidade para saber. E por isso dá beijinhos a toda a gente! Beijinhos atlânticos misturados com juras de amor continental! Abraços ibéricos e nostalgias africanas! No cerne do problema está a crise da representação! Crise indisfarçável que o sufrágio universal por si só não resolve.

Dois exemplos de má representação no mesmo dia: - a mão na omoplata da rainha protagonizada pelo ‘mestre dos afectos’ mas que pelos vistos ainda não aprendeu a distinguir a vida pública da vida privada. E a falta de educação dos deputados do Bloco que pelos vistos se esqueceram que estavam ali em representação de muitos eleitores que gostariam que eles fossem bem educados. E que de certeza não votaram numa república ibérica.
Tanto num caso como noutro os interesses pessoais ou de facção sobrepuseram-se aos interesses da grei. Aos interesses de uma Pátria independente.



Saudações monárquicas

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