Diz o povo – ‘ano bissexto não
enche um cesto’ – é assim nas colheitas mas podia não ser assim na política!
Mas é. Embora os políticos não o digam abertamente a verdade é que vivemos num
eterno presente. Um presente cheio de boas notícias, anunciadas à vez por um primeiro-ministro
sorridente ou pelo presidente da república que nos caiu em sorte! Com o raro
dom da omnipresença aparece sozinho em todo o lado mas vem sempre acompanhado por
uma câmara de televisão! Neste país o amanhã não existe, ou só existe no
fantasioso reino da ‘pós verdade’ ! Aqui, os nossos desejos substituem a
realidade numa espécie de embriaguez colectiva apenas perturbada por alguns
sensaborões que não acreditam que nos tenha saído a lotaria! De facto a lotaria
chama-se hoje BCE, o grande responsável pela sobrevivência das geringonças que
por aí andam. A portuguesa, a grega, etc.! O único objectivo é manterem-se no
poder. As geringonças valem por si e os países que se danem.
E com tudo isto esqueci-me de
falar no ano bissexto. Afinal é só mais um dia de quatro em quatro anos. Para acertar calendário.
Saudações monárquicas
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