Não há como os portugueses para tomarem as dores alheias! As suas, ou não as sentem ou disfarçam, mas as dos outros, meu Deus! Depois de chorarem copiosamente o Brexit, como se Portugal tivesse abandonado a união, e a pouca sorte dos ingleses que assim se viam sozinhos no meio do oceano, voltaram ao divã do psiquiatra para criticarem o mau feitio de Teresa Maio, uma mulher perdida face aos resultados eleitorais que obteve! O psiquiatra aventou que tanta preocupação podia ser um reflexo condicionado, algum temor escondido e fez a prescrição habitual - pastilhas para o enjoo e muito exercício, muita natação porque o euro é uma aventura e a união europeia um Titanic que pode naufragar a qualquer momento.
E sobre a Inglaterra para não nos preocuparmos, que ela saiu por razões políticas e não económicas e quem assim abandona uma união está preparado para sofrer as consequências. E não volta atrás. E não volta porque a política da união não vai mudar. O soft ou o hard, isso ainda é conversa económica. São trocos.
Saudações monárquicas
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