A independência é o bem mais
precioso e por isso todos os países a defendem e valorizam. E também por isso fazem
questão de a celebrar, seja na data da fundação seja em qualquer outra que
simbolize a libertação do jugo estrangeiro. Mas Portugal e lembro-me que também
a França não valorizam essa data e preferem comemorar guerras civis. Exemplos óbvios
são a tomada da Bastilha em França e o cinco de Outubro ou o 25 de Abril em Portugal,
golpes militares que significaram confrontos entre portugueses. A república
ainda tentou mascarar a sua índole com o primeiro de Dezembro de 1640, data da
libertação do jugo filipino, mas esse dia foi sempre mal amado pela maçonaria
que advoga, como sabemos, a união ibérica. Foi assim que assistimos ao ping
pong da sua remoção e reposição sucessivas, o que por si só indicia o pouco
valor que o regime atribui à independência. E como os exemplos vêm de cima…
Um longo introito para curta
conclusão tal é a evidência dos acontecimentos que vivemos! Um estado incapaz de
proteger a população e por isso completamente dependente da generosa propaganda
dos media. Um parlamento onde os deputados são completamente dependentes, não do voto nem dos eleitores, mas dos aparelhos partidários que os escolhem e impõem ao eleitorado. Um governo sem política e sem economia completamente dependente da generosidade europeia. Uma justiça atolada em incidentes e garantias, incapaz de condenar alguém que faça parte da nomenclatura!
Um país destes não tem condições
para ser independente e por aí talvez se perceba a relutância em celebrarmos a
data.
Saudações monárquicas
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