quinta-feira, janeiro 25, 2018

A república de Sócrates

Vou iniciar hoje um romance, uma história, um conto do vigário, como que lhe queiram chamar, onde se relatam as aventuras de um falsário, falso engenheiro e falso filósofo, que vindo do nada, conseguiu meter um país no bolso! O país estava obviamente organizado em república, única fórmula política que, não só permite, como encoraja a chegada ao poder deste tipo de aventureiros. A condição é que mate a fome e a sede àqueles que o ajudaram a trepar tão alto. A esses e a mais alguns adesivos, que no seu conjunto a ciência política designa por ‘nomenclatura’.

Uma vez no poder, o nosso herói faz aquilo que vem nos livros. Silencia todo e qualquer ruído incómodo à sua pessoa e ao seu esplendoroso magistério. Isto faz-se rápidamente através da polícia se a república já chegou á fase da ditadura. Se ainda está na fase democrática usa-se a demagogia, a fragilidade humana, que inclui banqueiros e comunicação social. Dito e feito.

Depois de muito uso e abuso podem ocorrer reacções adversas dos mercados, falências de empresas importantes, de bancos do regime, ou a falência do próprio país. O nosso herói pode inclusivamente ser acusado pela justiça, mas a república reage e diz que não é nada com ela! Habituada a estes contratempos ensaia a fuga em frente e coloca um ‘maduro’ qualquer no seu lugar. No caso em apreço está lá toda a gente menos o ‘filósofo’!

Está feito o enquadramento do romance e a narrativa segue dentro de momentos. O primeiro episódio versa sobre o tema da moda e terá o seguinte título: – ‘O engenheiro e o polvo encarnado’!


Saudações monárquicas

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