A república mais do que um sistema político é uma religião. Um
acto de fé construído sobre bases teóricas que a realidade se vai encarregando de desmentir. E quando algum dos
crentes quer dar um exemplo de sucesso republicano recua invariávelmente à
cidade estado ateniense até porque a história de Roma está cheia de Césares e
de percalços. Alguns mais ignorantes, não percebem o erro, e invocam a revolução francesa e o terror! É também por ser uma religião que o republicano é normalmente
laico ou agnóstico, ou seja, não tem outra religião porque já tem uma.
Este introito para percebermos o tipo de
relações que se podem estabelecer entre duas repúblicas! Ora bem, como professam o mesmo
evangelho ou se transformam numa só ou então temos guerra. E a guerra acaba sempre da
mesma maneira, em domínio ou submissão! Acaba numa só república (mascarada de muitas) comandada por um
César ou por um comité central republicano. Sirvam de exemplo as duas grandes repúblicas do
século XX - Estados Unidos e URSS.
É neste quadro que temos que analisar as dificuldades de
relacionamento da república portuguesa com as ex-colónias. Hoje Angola, amanhã outra qualquer, o problema é o mesmo. impossibilidade e choque permanentes. Se quiserem outro exemplo reparem na (inexistência) da CPLP.
Concluindo, e olhando agora para o actual contencioso entre Portugal e Angola pergunta-se: - Como irá isto acabar?! Domínio ou submissão?! O preço
da 'paz' já foi estabelecido - será a cabeça da procuradora geral da república.
Mas não haverá paz verdadeira porque as repúblicas... não se dão!
Saudações monárquicas
Sem comentários:
Enviar um comentário