Morreu um cientista, um homem muito considerado pela sua
inteligência e, porque não dizê-lo, pela sua condição de enfermo de uma longa
doença degenerativa. Com uma fé inabalável na ciência explicou que Deus não
existe. Ou só existe enquanto a ciência não conseguir decifrar todos os seus mistérios.
E o mundo que ouviu a revelação irá durante algum tempo discutir o assunto e depois
continuará a girar sem uma explicação mais convincente.
Relacionei este acontecimento com as tempestades que são
hoje propriedade do estado e obedecem cegamente ao diário da república. Hoje
estamos em alerta amarelo, amanhã de outra cor, e a vida organiza-se em função
deste espectro mas onde falta sempre o arco iris. Que não é milagre uma vez que
já foi apropriado pela ciência. Mais tarde seremos nós. Na ciência não há
milagres.
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