Os portugueses ouviram o diálogo
entre Negrão, actual chefe de fila do PSD, e o chefe do governo António Costa, sobre
a violação do sistema informático da Justiça. Um diálogo sobre o ‘clube querido’,
como ambos fizeram questão de salientar! Em plena assembleia da república,
note-se. Também repararam na bonomia com que Costa desvalorizou o assunto,
prática aliás em que é useiro e vezeiro! E o remate irónico com que se
congratulou com a descoberta dos autores - foi a primeira vez, disse - tem qualquer coisa de socrático! O resto é
tudo natural. Usar a palavra passe de uma alta magistrada, por acaso assessora
de Maria José Morgado, a grande justiceira do apito dourado, tudo isso é normal.
Inclusivé os fortes indícios de corrupção! Pois a dita violação só é inteligível, se
for a benefício do ‘clube querido’! Normal também.
Que diferença para Passos Coelho
que nunca vi em camarotes do futebol e que ainda hoje não sei qual é o seu ‘clube
querido’. Que diferença entre um estadista e um… Deixo o adjectivo ao vosso
alto critério.
Saudações monárquicas
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