sábado, março 10, 2018

‘Georges, anda ver o meu país…’

De toupeiras!
E de repente, no meio das trevas, descobrimos que Portugal ameaça ruir!
Há fissuras na ponte, os sinos de Mafra podem calar-se e a própria catedral da Luz, matriz do regime, onde se ordenam árbitros e se papam almoços, parece estar cheia de toupeiras! Que escavam buracos, túneis, galerias imensas que abalam o subsolo da justiça! E os subterrâneos do poder.

António Nobre! Perdoa-me a ousadia e o mau gosto de ter usado os teus versos… para descrever o indescritível! Foi o que me ocorreu de repente. Por contraste, aqui ficam as primeiras estrofes do teu lindo poema:

‘Georges! Anda ver o meu país de marinheiros
O meu país das naus, de esquadras e de frotas!
Oh as lanchas dos poveiros
A saírem da barra, entre ondas de gaivotas…’



Saudações monárquicas   

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