De toupeiras!
E de repente, no meio das trevas, descobrimos que Portugal ameaça
ruir!
Há fissuras na ponte, os sinos de Mafra podem calar-se e a própria
catedral da Luz, matriz do regime, onde se ordenam árbitros e se papam
almoços, parece estar cheia de toupeiras! Que escavam buracos, túneis, galerias
imensas que abalam o subsolo da justiça! E os subterrâneos do poder.
António Nobre! Perdoa-me a ousadia e o mau gosto de ter
usado os teus versos… para descrever o indescritível! Foi o que me ocorreu de repente.
Por contraste, aqui ficam as primeiras estrofes do teu lindo poema:
‘Georges! Anda ver o meu país de marinheiros
O meu país das naus, de esquadras e de frotas!
Oh as lanchas dos poveiros
A saírem da barra, entre ondas de gaivotas…’
Saudações monárquicas
Sem comentários:
Enviar um comentário