quinta-feira, novembro 12, 2020

A monarquia como senso comum

 

Da terra só temos o usufruto! Por mais voltas que dês a resposta é sempre a mesma. Ninguém é proprietário do planeta. Nem aqueles que o julgam conquistar nem aqueles que o julgam defender. A única solução é usá-lo com a consciência de um usufrutuário diligente. Que sabe que o tem que transmitir, pelo menos, tal como o recebeu. Daqui partimos para o sistema político compatível e chegamos naturalmente à monarquia. O regime que melhor representa esse valor permanente que é a terra. Permanente porque sobrevive a todos os que nela alguma vez habitaram ou hão-de habitar. Este racional aplica-se a outros valores e realidades onde és claramente um herdeiro. 

A república, pelo contrário, sente-se proprietária do tempo, o conceito de herança não existe, e ao condenar o princípio dinástico condena-se à representação do efémero, da espuma dos dias! Neste quadro, o ambiente vai continuar a degradar-se e quem o defender, sem cuidar antes da sua representação política, anda a enganar-se e a enganar os outros.


Estas linhas têm o propósito de recordar um ambientalista que só podia ser monárquico. E vice versa.

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