quinta-feira, novembro 05, 2020

Democracia por correspondência!

 

Já ouvi falar de democracias de leste, ditas populares, de oeste, ditas burguesas, do sul, pouco recomendadas, do norte, muito recomendadas, o que eu ainda não tinha ouvido falar era das 'democracias por correspondência'! Sim, com selo, carimbo, e intervenção dos serviços postais que zelosamente fazem uma primeira escolha separando o trigo do joio. E depois empacotam tudo aquilo em molhos, um candidato por molho, a serem posteriormente depositados em urnas apropriadas para a função. Estamos sempre a aprender com a democracia!


Noutro registo, mais sério, cai assim a última máscara sobre a renomada 'maior democracia do mundo', um exemplo que sempre nos incentivaram a seguir! Mas cai também o próprio exercício da democracia – um homem, um voto, uma urna e a indispensável presença física testemunhada por quem de direito. Isto é coisa que o voto por correspondência não tem prestando-se a todas as manobras/fraudes possíveis e imaginárias.


Por último dizer que estas eleições americanas sempre serviram para alguma coisa:

  • Dar razão à minha tese. Aquilo é uma república, e nas repúblicas a propalada democracia não funciona;

  • Serviram para ficar a conhecer melhor o país onde nasci. Um país onde toda a gente é de esquerda, incluindo a direita. E nem sabem porquê.

  • E serviram para calar de vez todos aqueles idiotas que passam a vida a chamar idiota ao Trump. Depois de quatro anos de 'idiotices' (e com o natural desgaste da pandemia) ganhou nas urnas, ganhou no voto popular, ganhou no número de estados, só não ganhou por correspondência. O que até lhe fica bem.



Saudações monárquicas


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