A gente aguenta tudo! Albardados à nascença, com a canga bem ajustada ao feitio dos ossos ancestrais, repetimo-nos e repetimos em coro qualquer idiotice, qualquer novidade que venha “lá de fora”, qualquer sofisma interessante, e só assim nos sentimos todos diferentes uns dos outros!
“Mísera sorte, estranha condição” – desabafou certa vez Luís Vaz, também ele surpreendido com este género humano!?
Apetece ensaiar o silogismo: não houve feudalismo em Portugal, assim como não há hoje Oposição. Logo, está tudo certo ou como se diz na gíria dos que se ausentaram do sistema – está-se bem!
A algazarra que de vez em quando se ouve, que para ouvidos desprevenidos poderia soar a zanga, discórdia, conflito insanável, não corresponde à suposição – à noite jantam todos juntos no mesmo restaurante ou no restaurante defronte, com o telemóvel ligado aguardando as infalíveis explicações e justificações.
Somos todos amigos!
Sabemos inclusivamente (pelas inúmeras revistas) que se cruzam uns com os outros, não em breves encontros, mas em fórmulas “familiares” criativas e neste contexto tribal, de circuito fechado, parece até que são felizes! Pelo menos enquanto durarem as mordomias provenientes da tal “entidade patronal” que bem conhecemos.
Há férias para todos que isto nunca esteve tão bom! A mensagem que passa palavra é que enquanto houver propriedades (leia-se território) para vender ou negociar, que é mais bonito, a festa vai continuar.
Parece que ainda temos “coisas” nos Açores, a plataforma não sei quê, as zonas exclusivas que valem um dinheirão e já está tudo com “escritos” – a Espanha está muito interessada...
O “tipo” da Madeira é que é um “chato” (e malcriado), não quer vender, não autoriza visitas guiadas e agora chegou ao desplante de não querer alinhar no “iberismo”, esse longínquo e persistente sonho dos nossos patriotas republicanos!
Para as memórias mais curtinhas, lembram-se das cores da bandeira da União Ibérica?! Tão parecidas com umas cores que eu cá sei!
Pois é, pois é, mudemos de assunto que conversas desagradáveis não ligam com mergulhos nas excelsas ondas... ou ardentes safaris...
Pacientemente aguardo pelo toque “da trombeta castelhana” ou por novas “Cortes” (nem Cortes deve haver!) em Almeirim. Mas juro-vos que nessa altura não serei “Febo Moniz”!
É a minha vez de ir de férias...
“Mísera sorte, estranha condição” – desabafou certa vez Luís Vaz, também ele surpreendido com este género humano!?
Apetece ensaiar o silogismo: não houve feudalismo em Portugal, assim como não há hoje Oposição. Logo, está tudo certo ou como se diz na gíria dos que se ausentaram do sistema – está-se bem!
A algazarra que de vez em quando se ouve, que para ouvidos desprevenidos poderia soar a zanga, discórdia, conflito insanável, não corresponde à suposição – à noite jantam todos juntos no mesmo restaurante ou no restaurante defronte, com o telemóvel ligado aguardando as infalíveis explicações e justificações.
Somos todos amigos!
Sabemos inclusivamente (pelas inúmeras revistas) que se cruzam uns com os outros, não em breves encontros, mas em fórmulas “familiares” criativas e neste contexto tribal, de circuito fechado, parece até que são felizes! Pelo menos enquanto durarem as mordomias provenientes da tal “entidade patronal” que bem conhecemos.
Há férias para todos que isto nunca esteve tão bom! A mensagem que passa palavra é que enquanto houver propriedades (leia-se território) para vender ou negociar, que é mais bonito, a festa vai continuar.
Parece que ainda temos “coisas” nos Açores, a plataforma não sei quê, as zonas exclusivas que valem um dinheirão e já está tudo com “escritos” – a Espanha está muito interessada...
O “tipo” da Madeira é que é um “chato” (e malcriado), não quer vender, não autoriza visitas guiadas e agora chegou ao desplante de não querer alinhar no “iberismo”, esse longínquo e persistente sonho dos nossos patriotas republicanos!
Para as memórias mais curtinhas, lembram-se das cores da bandeira da União Ibérica?! Tão parecidas com umas cores que eu cá sei!
Pois é, pois é, mudemos de assunto que conversas desagradáveis não ligam com mergulhos nas excelsas ondas... ou ardentes safaris...
Pacientemente aguardo pelo toque “da trombeta castelhana” ou por novas “Cortes” (nem Cortes deve haver!) em Almeirim. Mas juro-vos que nessa altura não serei “Febo Moniz”!
É a minha vez de ir de férias...