Há oliveiras na Beira Baixa! Já sabíamos, não me esqueci da frase que ‘escapou a muitos’: ‘Não tenho capacidades nem talento para ser primeiro-ministro de Portugal’!
Mas, pela calada, lá vai levando água ao seu moinho.
Primeiro foi aquela falsa questão do referendo sobre o aborto, farto que estava de saber que o Presidente, não queria sair de cena com o cognome de, Sampaio, o do ‘Aborto’! Depois, vieram as ameaças veladas a Souto Moura, para, de longe, contar espingardas, ver como é que se pode dar a volta á ‘situação’. O apoio a Mário Soares para dividir a esquerda e fazer eleger Cavaco, comprometendo-o na crise do regime, também foi uma jogada bem vista.
Faltavam duas ‘abébias’: uma, aos homens da massa, e outra, á Igreja.
Assim se explica esta dupla manobra de diversão, só aparentemente contraditória.
A ‘Ota’ para entreter o pessoal e garantir expectativas de negociatas várias, embaladas nas grandes derrapagens orçamentais; e a ‘guerra dos crucifixos’ para, oportunamente, surgir magnânimo, e reafirmar que será impossível eliminar o ‘Cruzeiro’ do espaço público e da vida dos portugueses!
Qualquer idiota sabe isso, mas vai ficar agradecido quando o primeiro-ministro o proclamar solenemente.
Mas a vida não está fácil para ninguém, nem para este albicastrense adoptado. A sua teimosia e impaciência puxam mais para as suas origens transmontanas, o que poderá condicionar e afectar um jogo que exige sobretudo frieza e maleabilidade.
Além disso os tempos são outros. Vai ser difícil convencer o povo de que o que é bom para Sócrates é bom para Portugal.
E depois, há esta ‘chatice’ da Casa Pia.
Mas, pela calada, lá vai levando água ao seu moinho.
Primeiro foi aquela falsa questão do referendo sobre o aborto, farto que estava de saber que o Presidente, não queria sair de cena com o cognome de, Sampaio, o do ‘Aborto’! Depois, vieram as ameaças veladas a Souto Moura, para, de longe, contar espingardas, ver como é que se pode dar a volta á ‘situação’. O apoio a Mário Soares para dividir a esquerda e fazer eleger Cavaco, comprometendo-o na crise do regime, também foi uma jogada bem vista.
Faltavam duas ‘abébias’: uma, aos homens da massa, e outra, á Igreja.
Assim se explica esta dupla manobra de diversão, só aparentemente contraditória.
A ‘Ota’ para entreter o pessoal e garantir expectativas de negociatas várias, embaladas nas grandes derrapagens orçamentais; e a ‘guerra dos crucifixos’ para, oportunamente, surgir magnânimo, e reafirmar que será impossível eliminar o ‘Cruzeiro’ do espaço público e da vida dos portugueses!
Qualquer idiota sabe isso, mas vai ficar agradecido quando o primeiro-ministro o proclamar solenemente.
Mas a vida não está fácil para ninguém, nem para este albicastrense adoptado. A sua teimosia e impaciência puxam mais para as suas origens transmontanas, o que poderá condicionar e afectar um jogo que exige sobretudo frieza e maleabilidade.
Além disso os tempos são outros. Vai ser difícil convencer o povo de que o que é bom para Sócrates é bom para Portugal.
E depois, há esta ‘chatice’ da Casa Pia.