Um amigo alertou-me para os pecados de Rui Rio. Foi
favorável à despenalização do aborto, e embora tenha dado liberdade de voto aos
deputados do PSD, revelou que ia votar a despenalização da eutanásia. De facto
duas posições de princípio contra a fragilidade da vida humana e nesse sentido
não pode ser ‘um homem no deserto’. Mas sim o deserto dentro de um homem.
Porém estamos no século em que estamos, no país que somos, e
não podemos esperar que da árvore do positivismo, que já foi semeada por mão
humana e fora do paraíso, possam nascer outros frutos. Seria um milagre e Rui Rio não acredita em milagres. Mas também não os contesta. Nem o estou a ver a
tomar a iniciativa para qualquer causa fracturante. Tem mais que fazer.
É conhecido por ser um trabalhador incansável nas causas em
que se mete. Sendo assim volto à minha busca, de lanterna na mão, já não
procuro um homem como Diógenes, procuro apenas um feitor sério que não dê mais
rombos na fazenda pública. E posso acrescentar, sei que o meu amigo não se
ofende: - se já tivemos um filho de feitor que acertou as contas à
nação porque não ter agora um feitor mesmo?!
Saudações monárquicas
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