quinta-feira, maio 24, 2018

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Um amigo alertou-me para os pecados de Rui Rio. Foi favorável à despenalização do aborto, e embora tenha dado liberdade de voto aos deputados do PSD, revelou que ia votar a despenalização da eutanásia. De facto duas posições de princípio contra a fragilidade da vida humana e nesse sentido não pode ser ‘um homem no deserto’. Mas sim o deserto dentro de um homem.

Porém estamos no século em que estamos, no país que somos, e não podemos esperar que da árvore do positivismo, que já foi semeada por mão humana e fora do paraíso, possam nascer outros frutos. Seria um milagre e Rui Rio não acredita em milagres. Mas também não os contesta. Nem o estou a ver a tomar a iniciativa para qualquer causa fracturante. Tem mais que fazer.

É conhecido por ser um trabalhador incansável nas causas em que se mete. Sendo assim volto à minha busca, de lanterna na mão, já não procuro um homem como Diógenes, procuro apenas um feitor sério que não dê mais rombos na fazenda pública. E posso acrescentar, sei que o meu amigo não se ofende: - se já tivemos um filho de feitor que acertou as contas à nação porque não ter agora um feitor mesmo?!


Saudações monárquicas 

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