Enquanto o Futebol Clube do Porto se manteve fiel ao azul e
branco do liberalismo, Benfica e Sporting assumiram basicamente as cores da
república. Que por sua vez herdou estas cores da franco maçonaria e da
carbonária. Estabeleceram-se depois algumas diferenças. O Benfica aprofundou através
da águia o seu pendor jacobino e napoleónico, já o Sporting como o nome indica sofreu
a influência inglesa. E o verde acaba por ser mais condizente com a novíssima nobreza dos
viscondes de Alvalade. 'Foge cão que te fazem barão...'! Um clube elitista, portanto menos numeroso que os
encarnados, o que no fundo traduz a diferença de tamanho entre o verde e o
encarnado da bandeira.
Esta é uma interpretação pessoalíssima e que ignora de propósito
a afeição republicana pelo união ibérica. Porque se fôssemos por aí o vermelho maior
seria a Espanha e o verde menor seria Portugal. Eles negam mas é verdade. Porém,
a realidade supera sempre a imaginação e quem diria que o casalinho verde rubro,
a menina dos olhos da república, estivesse agora a debater-se com a possibilidade
de descer de divisão! E justamente por causa da corrupção! Rima e é verdade. A república
acaba sempre por corromper os seus filhos mais dilectos. Já falámos disto.
Saudações monárquicas
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