“ A diferença entre culto e erudito é que, quem é erudito torna-se erudito, e quem é culto nasce culto. Nascitur, non fit é verdade do homem culto como do poeta.”
Fernando Pessoa
Das análises dos nossos comentadores políticos nunca se vislumbra em concreto uma solução, um caminho novo ou renovado, um termo de comparação. Falta o necessário passo em frente, o risco e a coragem de assumir a quota-parte no erro colectivo que foi a implantação da República. Claro que o rotativismo anterior já havia descredibilizado os partidos e toda a classe politica mas não a Instituição Real como hoje todos reconhecem. E é preciso lembrar que a Monarquia não começou em 1820; acompanha-nos desde o “berço”. Também por isso, sabemos agora, (soubemos sempre), sem disfarces, que o problema não é de Governo mas sim de Regime.
Falta-nos Pátria e quem a represente. Falta-nos o princípio desta História – o Príncipe.
Cardoso de Miranda, no elogio do último Príncipe do Grão - Pará, descreve bem quem é o Príncipe e o que nos falta... “ a projecção daquela longa sombra que se estende do medievo e vem daqueles Senhores Reis que reinaram em Guimarães ou em Barcelos, por tardes e manhãs amenas de Portugal, pais da plebe, uma espécie de figura humana da Pátria, recebendo o Povo nos seus Conselhos, acolhendo a gente humilde no pátio lajeado do seu paço tranquilo... vínculo humano dos nossos ciclos históricos...” e por aí adiante.
Fernando Pessoa
Das análises dos nossos comentadores políticos nunca se vislumbra em concreto uma solução, um caminho novo ou renovado, um termo de comparação. Falta o necessário passo em frente, o risco e a coragem de assumir a quota-parte no erro colectivo que foi a implantação da República. Claro que o rotativismo anterior já havia descredibilizado os partidos e toda a classe politica mas não a Instituição Real como hoje todos reconhecem. E é preciso lembrar que a Monarquia não começou em 1820; acompanha-nos desde o “berço”. Também por isso, sabemos agora, (soubemos sempre), sem disfarces, que o problema não é de Governo mas sim de Regime.
Falta-nos Pátria e quem a represente. Falta-nos o princípio desta História – o Príncipe.
Cardoso de Miranda, no elogio do último Príncipe do Grão - Pará, descreve bem quem é o Príncipe e o que nos falta... “ a projecção daquela longa sombra que se estende do medievo e vem daqueles Senhores Reis que reinaram em Guimarães ou em Barcelos, por tardes e manhãs amenas de Portugal, pais da plebe, uma espécie de figura humana da Pátria, recebendo o Povo nos seus Conselhos, acolhendo a gente humilde no pátio lajeado do seu paço tranquilo... vínculo humano dos nossos ciclos históricos...” e por aí adiante.
Falta-nos a Memória de tudo isto, e assim não teremos futuro.
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