À hora a que escrevo ainda não
começou na assembleia o pseudo debate sobre o ‘programa do governo que ganhou
as eleições’ (PGGE), sigla porque ficará a ser conhecido para o distinguir do
outro – o ‘programa de governo de quem perdeu as eleições’ (PGPE). Portugal,
neste aspecto, pode ser pobre em tudo, menos em programas de governo e fome de
governar! Com efeito, dois governos simultâneos, dois programas de governo, duas promessas
de felicidade, à escolha, convenhamos que os portugueses não se podem queixar.
Não vou tentar adivinhar a
próxima cena, tão evidente parece o chumbo do PGGE. Mas o desenrolar da peça, o
seu guião, não é difícil de prever! Em Hollywood produzem-se muitos filmes com
o mesmo enredo: - três meliantes assaltam um banco com sucesso. A seguir cada qual
pretende ficar com o saque só para si e nesse sentido todos têm um plano para
eliminar os outros dois. Um cinéfilo calejado sabe que o fim é mau para os
três. E no caso de algum sobreviver só no exilio poderá gozar da fortuna. O
único interesse reside na forma como tudo se vai processar. A substância está
á vista de todos.
Saudações monárquicas
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