Os infiéis somos nós e já nem reclamamos! Noutros tempos, no
tempo das convicções devolvíamos o insulto. Agora não, enfiamos a carapuça com
gosto!
Também nos chamam cruzados mas é um exagero! Os nossos
combatentes já não empunham a Cruz, já não têm fé, para o combate levam apenas
bombas e drones! E uma religião de estado – o laicismo!
Religião sem Deus e cuja catequese é hoje ensinada com zelo
nas escolas públicas europeias sob a supervisão dos comissários de Bruxelas.
Aconselha a retirar os símbolos religiosos (os da nossa religião, entenda-se!)
dos locais públicos e se algum ministro ou funcionário invocar Deus no exercício das suas
funções deverá ser imediatamente censurado. Entretanto permite-se que se construam
mesquitas por todo o lado!
Esta generosidade não foi inocente. O inimigo principal era o
catolicismo e havia que o desvalorizar de qualquer maneira. Terão pensado que a
seguir fariam o mesmo com os islamitas, mas enganaram-se. O rasto de vítimas
inocentes prova exactamente o contrário. Grita-se então - aqui d’El Rei!
Bem precisávamos dele agora, como precisamos de uma Europa
forte, convicta, uma Europa com alma, igual à que fez triunfar a civilização
cristã sobre os infiéis!
Essa Europa, infelizmente, está desaparecida! O que se
prepara é um contra ataque com um exército de humanóides, um exército descrente,
enquanto na rectaguarda se vai cantando o ‘Imagine’ ou outra preciosidade do
género! Tal exército será fácilmente vencido ainda que possua bombas para todos
os gostos.
E o mais dramático é que nesta Europa farta e fútil, cheia de
direitos e sem deveres, já nem os seus filhos querem ficar! Correm a alistar-se
no campo inimigo que promete uma falsa eternidade, mas ainda assim eternidade.
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