Com o tempo, união europeia quer
simplesmente dizer união ibérica, até os carris da ferrovia sabem isso. Depois,
quem fala de espanhóis não percebe bem as diferenças entre o Atlético de Bilbau
e o Bétis! Finalmente, quem antevê a desintegração das Espanhas, por uma
questão de coerência, deve também antever a desintegração de Portugal. Se as ex-colónias
aceitam ou não, é assunto para ser tratado noutro guichet.
Entretanto, Marcelo, qual
condestável, sai em defesa da banca nacional! Reúne tropas, abastece-se de gasóleo
no país vizinho e intima o castelhano a render-se. A banca tem de continuar
portuguesinha da silva. Canta o hino, gemem os contribuintes, mas já estão
habituados. Marcelo avança e tem armas importantes! Tem a constituição e o pálio
para se proteger. A constituição, ironicamente, protege-o das esquerdas, o
pálio, das direitas, e acaba a proteger o governo de Costa, que lhe agradece.
Melhor campanha não podia esperar. A continuar assim, a reeleição, o grande (e
único) objectivo de qualquer presidente, está garantida.
Mas Marcelo precisa de aliados,
precisa de alternativas, precisa do império. Assunto para resolver no outro
guichet. – Angola ou China, eis a questão?!
Atendendo ao factor ‘nim’, sempre
presente nas grandes decisões nacionais, optamos pelos dois. Em termos de
transparência não há melhor. Neste aspecto, nem vamos notar a diferença. Depois
logo se vê.
Saudações monárquicas
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