terça-feira, março 15, 2016

Sócrates e a fruta da época

É sabido que o ciclo das gerações não pára, os jovens de hoje serão os homens de amanhã, serão eles os futuros dirigentes, e embora possa haver algum acerto, uma correcção de rumo, a marca geracional mantém-se. Significa isto que a geração das drogas, acompanhada à guitarra pelos grandes ídolos da pesada, deve estar agora em força no poder. Aqui e na Europa. E pelo efeito imitativo, no mundo. Na escola, mais tarde na faculdade, com os amigos nos grandes eventos, a maioria experimentou, provou, absorveu a corrente subjacente, o relativismo dominante, onde ‘estar bem’ é o objectivo a alcançar a qualquer preço! E não há mistério nenhum por trás disto. A prova desta correlação pode ouvir-se nas escutas do ‘processo marquês’ ou nos interrogatórios ao principal arguido. O homem que foi primeiro-ministro de Portugal comporta-se como uma personagem irreal onde tudo parece legítimo, digamos, normal! E se alargarmos os horizontes percebemos que tem imensos apoiantes, pessoas que compreendem quer as contradições quer o estilo de vida do mesmo! A extravagância, para não lhe chamar outra coisa, é geral. Isto é que é preocupante!


Saudações monárquicas  

Sem comentários: