É sabido que o ciclo das gerações
não pára, os jovens de hoje serão os homens de amanhã, serão eles os futuros
dirigentes, e embora possa haver algum acerto, uma correcção de rumo, a marca
geracional mantém-se. Significa isto que a geração das drogas, acompanhada à
guitarra pelos grandes ídolos da pesada, deve estar agora em força no poder.
Aqui e na Europa. E pelo efeito imitativo, no mundo. Na escola, mais tarde na
faculdade, com os amigos nos grandes eventos, a maioria experimentou, provou,
absorveu a corrente subjacente, o relativismo dominante, onde ‘estar bem’ é o
objectivo a alcançar a qualquer preço! E não há mistério nenhum por trás disto. A prova
desta correlação pode ouvir-se nas escutas do ‘processo marquês’ ou nos
interrogatórios ao principal arguido. O homem que foi primeiro-ministro de
Portugal comporta-se como uma personagem irreal onde tudo parece legítimo, digamos,
normal! E se alargarmos os horizontes percebemos que tem imensos apoiantes,
pessoas que compreendem quer as contradições quer o estilo de vida do mesmo! A extravagância,
para não lhe chamar outra coisa, é geral. Isto é que é preocupante!
Saudações monárquicas
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