Bem, antes de começarmos, diz-me lá uma coisa, votaste no homem? Sim, tu que te dizes monárquico ou pelo menos, dás a entender que não és completamente jacobino, responde, votaste no homem?
O melhor é não dizeres nada, já chega de desgraças! Olha, a única consolação que tiro deste cinco de Outubro, sabes qual é?! Ainda não envelheci o suficiente para não me irritar, para não me apetecer atirar com o apara-lápis contra a televisão, afinal sou novo, estou vivo, agradeço a esta república de imbecis (e mentirosos), este súbito e periódico rejuvenescimento!
E a ignorância! Meu Deus, incomensurável, maior que a palavra! E o Cavaco sentadinho cá fora, no Largo da Câmara, mais republicano que os republicanos, no trono, à espera de adesão popular que felizmente não aconteceu. Valha-nos isso, a população está intoxicada mas já não ressaca.
Pode alguém fazer-me o encarecido favor de levar uns recados para o professor de Boliqueime? É por bem.
Então é assim, na expressão feliz da nossa ignorância:
A um maçon assumido como Soares, ou encapotado como tantos outros, admitimos que goste de celebrar a republica como forma de justificar erros passados, afinal, tem as suas referências na carbonária, no regicídio, nas perseguições à Igreja Católica, o ídolo é Afonso Costa, a média são três governos por ano, equivalentes a outros tantos golpes ou revoluções, etc.etc!
Mas com franqueza, quanto mais não seja por respeito à sua base eleitoral de apoio, convinha que o professor Cavaco fosse mais discreto e sobretudo mais inteligente. O senhor quer ser o presidente de todos os portugueses e ontem passou o dia a criar divisões, a insultar a memória de muitos de cuja herança se vangloria! É um contra senso, e o senhor ainda não percebeu.
Não percebeu que quando comemora a vitória da república sobre a monarquia, para além do acto absurdo de estar a celebrar uma guerra civil, não percebeu que está a transmitir a mensagem que o regime monárquico foi mau para os portugueses! Não acha que isso corresponde a uma tremenda estupidez, o que era o menos, se não tivesse consequências deseducativas sobre a população, muito em especial sobre os mais jovens, hoje, cada vez mais arredados da política!
Então Portugal não se fez em monarquia? O senhor que é professor, não pode dar de si próprio uma imagem tão infeliz! Os portugueses esperam de si esclarecimento, nunca confusão, ainda menos propaganda enganosa.
O que poderia então ter feito?
O regime republicano tem defensores e argumentos, o senhor pode naturalmente ser republicano e uma vez empossado na chefia de Estado também pode, com toda a frontalidade, exprimir a convicção de que neste momento, a república, é o regime que melhor serve os interesses de Portugal. O que não pode é participar em festins comemorativos de uma das repúblicas, a primeira; ignorar a segunda por conveniência de serviço; e tudo isto, com o ar triunfal de quem tem as quotas em dia, da terceira. Isso não pode, nem deve.
Porquê?
Porque se esqueceu da minha representação e porque Portugal não começou em 1910. Mas pode acabar, se continuar assim.
Saudações monárquicas.
O melhor é não dizeres nada, já chega de desgraças! Olha, a única consolação que tiro deste cinco de Outubro, sabes qual é?! Ainda não envelheci o suficiente para não me irritar, para não me apetecer atirar com o apara-lápis contra a televisão, afinal sou novo, estou vivo, agradeço a esta república de imbecis (e mentirosos), este súbito e periódico rejuvenescimento!
E a ignorância! Meu Deus, incomensurável, maior que a palavra! E o Cavaco sentadinho cá fora, no Largo da Câmara, mais republicano que os republicanos, no trono, à espera de adesão popular que felizmente não aconteceu. Valha-nos isso, a população está intoxicada mas já não ressaca.
Pode alguém fazer-me o encarecido favor de levar uns recados para o professor de Boliqueime? É por bem.
Então é assim, na expressão feliz da nossa ignorância:
A um maçon assumido como Soares, ou encapotado como tantos outros, admitimos que goste de celebrar a republica como forma de justificar erros passados, afinal, tem as suas referências na carbonária, no regicídio, nas perseguições à Igreja Católica, o ídolo é Afonso Costa, a média são três governos por ano, equivalentes a outros tantos golpes ou revoluções, etc.etc!
Mas com franqueza, quanto mais não seja por respeito à sua base eleitoral de apoio, convinha que o professor Cavaco fosse mais discreto e sobretudo mais inteligente. O senhor quer ser o presidente de todos os portugueses e ontem passou o dia a criar divisões, a insultar a memória de muitos de cuja herança se vangloria! É um contra senso, e o senhor ainda não percebeu.
Não percebeu que quando comemora a vitória da república sobre a monarquia, para além do acto absurdo de estar a celebrar uma guerra civil, não percebeu que está a transmitir a mensagem que o regime monárquico foi mau para os portugueses! Não acha que isso corresponde a uma tremenda estupidez, o que era o menos, se não tivesse consequências deseducativas sobre a população, muito em especial sobre os mais jovens, hoje, cada vez mais arredados da política!
Então Portugal não se fez em monarquia? O senhor que é professor, não pode dar de si próprio uma imagem tão infeliz! Os portugueses esperam de si esclarecimento, nunca confusão, ainda menos propaganda enganosa.
O que poderia então ter feito?
O regime republicano tem defensores e argumentos, o senhor pode naturalmente ser republicano e uma vez empossado na chefia de Estado também pode, com toda a frontalidade, exprimir a convicção de que neste momento, a república, é o regime que melhor serve os interesses de Portugal. O que não pode é participar em festins comemorativos de uma das repúblicas, a primeira; ignorar a segunda por conveniência de serviço; e tudo isto, com o ar triunfal de quem tem as quotas em dia, da terceira. Isso não pode, nem deve.
Porquê?
Porque se esqueceu da minha representação e porque Portugal não começou em 1910. Mas pode acabar, se continuar assim.
Saudações monárquicas.
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