Na perspectiva
mais que certa de não haver maiorias absolutas o futuro governo será sempre um compromisso
gerado na assembleia da república. Quer isto dizer que o voto útil é inútil e é
além do mais uma fraqueza. Assim cada um
é livre de escolher o partido que mais se aproxima dos seus valores o que na
habitual clivagem distingue a direita da esquerda. O centro não existe. E quando
algum político faz apelos ao centro está apenas a tentar convencer eleitores
indecisos e que não sabem bem os valores que defendem!
Aqui chegados,
quem defende os valores da esquerda deve votar na esquerda e quem defende os
valores da direita deve votar na direita. Quem não o fizer e se iludir com os
slogans de uma campanha estafada, estará a enganar-se e a ser enganado outra
vez.
Antes de qualquer
problema económico, de saúde, ou outro, Portugal tem um problema de valores e
por via disso um problema de regime. Um regime acossado, incapaz de se reformar,
e que erigiu como inimigo principal André Ventura e o CHEGA! Um demónio que
veio afrontar o paraíso terreal em que vivíamos! Pois bem, não vale a pena
gastar muita prosa com isto. A situação é simples. Para quem for da direita, há
só dois partidos da direita* em quem votar – O CDS e o CHEGA.
Façam as
vossas contas.
*Refiro-me
aos partidos com representação parlamentar.
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