“ O amor torna-se o critério para a decisão definitiva sobre o valor ou inutilidade duma vida humana. No mais pequenino encontramos o próprio Jesus e, em Jesus, encontramos Deus”.
“Sobretudo para o pensamento marxista ‘os pobres não teriam necessidade de obras de caridade, mas de justiça”.
“A justiça é o objectivo e, consequentemente, também a medida intrínseca de toda a política. A política é mais do que uma simples técnica para a definição dos ordenamentos públicos: a sua origem e o seu objectivo estão precisamente na justiça e esta é de natureza ética. (...) O que é a justiça? Isto é um problema que diz respeito à razão prática; mas, para poder operar rectamente, a razão deve ser continuamente purificada porque a sua cegueira ética, derivada do interesse e do poder que a deslumbram, é um perigo nunca totalmente eliminado”.
(...) O amor – caritas – será sempre necessário mesmo na sociedade mais justa.
Não há qualquer ordenamento estatal justo que possa tornar supérfluo o serviço do amor. Quem quer desfazer-se do amor, prepara-se para se desfazer do homem enquanto homem. Sempre haverá sofrimento que precisa de consolação e ajuda.
Haverá sempre solidão. Existirão sempre também situações de necessidade material, para as quais é indispensável uma ajuda numa linha de um amor concreto ao próximo. Um Estado, que queira prover a tudo e tudo açambarque, torna-se no fim de contas uma instância burocrática, que não pode assegurar o essencial de que todo o homem sofredor – todo o homem – tem necessidade: a amorosa dedicação pessoal.”
Papa Bento XVI
(excerto de uma comunicação do “Vale de Acór”, comunidade terapêutica de recuperação de toxicodependentes, que com a devida vénia transcrevo).
“Sobretudo para o pensamento marxista ‘os pobres não teriam necessidade de obras de caridade, mas de justiça”.
“A justiça é o objectivo e, consequentemente, também a medida intrínseca de toda a política. A política é mais do que uma simples técnica para a definição dos ordenamentos públicos: a sua origem e o seu objectivo estão precisamente na justiça e esta é de natureza ética. (...) O que é a justiça? Isto é um problema que diz respeito à razão prática; mas, para poder operar rectamente, a razão deve ser continuamente purificada porque a sua cegueira ética, derivada do interesse e do poder que a deslumbram, é um perigo nunca totalmente eliminado”.
(...) O amor – caritas – será sempre necessário mesmo na sociedade mais justa.
Não há qualquer ordenamento estatal justo que possa tornar supérfluo o serviço do amor. Quem quer desfazer-se do amor, prepara-se para se desfazer do homem enquanto homem. Sempre haverá sofrimento que precisa de consolação e ajuda.
Haverá sempre solidão. Existirão sempre também situações de necessidade material, para as quais é indispensável uma ajuda numa linha de um amor concreto ao próximo. Um Estado, que queira prover a tudo e tudo açambarque, torna-se no fim de contas uma instância burocrática, que não pode assegurar o essencial de que todo o homem sofredor – todo o homem – tem necessidade: a amorosa dedicação pessoal.”
Papa Bento XVI
(excerto de uma comunicação do “Vale de Acór”, comunidade terapêutica de recuperação de toxicodependentes, que com a devida vénia transcrevo).
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