Isso mesmo, apertem bem os cachecóis da alienação, até à asfixia, e depois gritem bem alto “viva a verdade desportiva”! Se ainda há fôlego, quero ouvir o guincho: viva o futebol português! E descansem em paz.
Não cumpram a lei, não punam os infractores, que não é preciso. Sejam felizes, agitem as bandeirinhas, distribuam já as medalhas, comecem pela Liga, sigam para a Federação, não se esqueçam do secretário de estado, seja ele qual for.
Azia? Mau perder?
Erro. Isto não tem nada a ver com o Belenenses, não é um ‘particular’ entre Belenenses e o Gil Vicente, como andam para aí a enganar as pessoas, isto tem a ver com o cumprimento ou incumprimento duma norma simples e objectiva: quem recorrer para fora do ordenamento desportivo para aí obter uma vantagem sobre todos os outros competidores, é punido com a descida de divisão.
Mateus não podia jogar no mesmo ano na condição de amador e profissional, esta a questão. Conseguiu ultrapassar essa impossibilidade recorrendo aos tribunais comuns e jogou, até marcou golos, mas isso é indiferente. A Académica protestou, o Vitória de Setúbal também protestou, invocaram os motivos que entenderam invocar, o que também é indiferente, porque quem deve zelar pelo cumprimento das normas que regem o futebol profissional é a Liga e a Federação, porque são estas entidades que as produzem e que dispõem dos competentes organismos jurisdicionais.
Repito, não cabe aos clubes, individualmente, assegurar o cumprimento do normativo desportivo que todos se comprometeram voluntariamente a respeitar.
Não cabe portanto ao Belenenses a iniciativa de suscitar uma questão que era há muito do conhecimento da Federação e da Liga! Não se enganem, o eventual ‘beneficiado’ com o cumprimento da lei, não é o Belenenses, são todos os clubes da Liga, incluindo o Gil Vicente. Se assim não acontecer, o futebol não tem qualquer credibilidade pois cada um faz o que lhe apetece, desde que conte com o ‘colaboracionismo’ infame dos ‘donos da bola’!
Foi aliás o que se passou vergonhosamente esta semana na Comissão Disciplinar da Liga, onde aconteceu de tudo: Um filho do vice-presidente do Gil Vicente que deixou de o ser quando chegou ao Porto, uma votação assumida em Lisboa que se alterou no Porto, um ‘voto de qualidade duvidosa’, não previsto para um órgão com numero ímpar de membros.
E sem que tenham ocorrido outros factos, a não ser uma diferença de latitude, e uma viagem de um dirigente da Liga com um envelope, pelos vistos violado, o envelope, claro.
Vir, depois disto, falar de verdade desportiva, obtida dentro das quatro linhas só pode ser brincadeira de mau gosto! Mas realmente explica, e de que maneira, qual é a verdade desportiva que esteve presente no desenrolar do campeonato.
Esta cena edificante que já levou à demissão de dois juízes e à extinção, por falta de quórum, da dita ‘comissão disciplinar da liga’, promete realmente desenvolvimentos interessantes e pela minha parte espero que cale de vez essas virgens ofendidas que gostam de proclamar a verdade desportiva quando não estão em causa os interesses dos clubes do estado, com letra pequena.
Termino com este desafio entre o Belenenses e o resto do mundo: se entendem que é ilegítimo que o meu Clube, o provável beneficiado pela aplicação da lei, aceda à primeira Liga por um motivo qualquer que não vislumbro, realizem o próximo campeonato com quinze clubes, porque o Gil Vicente, esse, a ser cumprida a lei, tem que descer.
Saudações desportivas.
Não cumpram a lei, não punam os infractores, que não é preciso. Sejam felizes, agitem as bandeirinhas, distribuam já as medalhas, comecem pela Liga, sigam para a Federação, não se esqueçam do secretário de estado, seja ele qual for.
Azia? Mau perder?
Erro. Isto não tem nada a ver com o Belenenses, não é um ‘particular’ entre Belenenses e o Gil Vicente, como andam para aí a enganar as pessoas, isto tem a ver com o cumprimento ou incumprimento duma norma simples e objectiva: quem recorrer para fora do ordenamento desportivo para aí obter uma vantagem sobre todos os outros competidores, é punido com a descida de divisão.
Mateus não podia jogar no mesmo ano na condição de amador e profissional, esta a questão. Conseguiu ultrapassar essa impossibilidade recorrendo aos tribunais comuns e jogou, até marcou golos, mas isso é indiferente. A Académica protestou, o Vitória de Setúbal também protestou, invocaram os motivos que entenderam invocar, o que também é indiferente, porque quem deve zelar pelo cumprimento das normas que regem o futebol profissional é a Liga e a Federação, porque são estas entidades que as produzem e que dispõem dos competentes organismos jurisdicionais.
Repito, não cabe aos clubes, individualmente, assegurar o cumprimento do normativo desportivo que todos se comprometeram voluntariamente a respeitar.
Não cabe portanto ao Belenenses a iniciativa de suscitar uma questão que era há muito do conhecimento da Federação e da Liga! Não se enganem, o eventual ‘beneficiado’ com o cumprimento da lei, não é o Belenenses, são todos os clubes da Liga, incluindo o Gil Vicente. Se assim não acontecer, o futebol não tem qualquer credibilidade pois cada um faz o que lhe apetece, desde que conte com o ‘colaboracionismo’ infame dos ‘donos da bola’!
Foi aliás o que se passou vergonhosamente esta semana na Comissão Disciplinar da Liga, onde aconteceu de tudo: Um filho do vice-presidente do Gil Vicente que deixou de o ser quando chegou ao Porto, uma votação assumida em Lisboa que se alterou no Porto, um ‘voto de qualidade duvidosa’, não previsto para um órgão com numero ímpar de membros.
E sem que tenham ocorrido outros factos, a não ser uma diferença de latitude, e uma viagem de um dirigente da Liga com um envelope, pelos vistos violado, o envelope, claro.
Vir, depois disto, falar de verdade desportiva, obtida dentro das quatro linhas só pode ser brincadeira de mau gosto! Mas realmente explica, e de que maneira, qual é a verdade desportiva que esteve presente no desenrolar do campeonato.
Esta cena edificante que já levou à demissão de dois juízes e à extinção, por falta de quórum, da dita ‘comissão disciplinar da liga’, promete realmente desenvolvimentos interessantes e pela minha parte espero que cale de vez essas virgens ofendidas que gostam de proclamar a verdade desportiva quando não estão em causa os interesses dos clubes do estado, com letra pequena.
Termino com este desafio entre o Belenenses e o resto do mundo: se entendem que é ilegítimo que o meu Clube, o provável beneficiado pela aplicação da lei, aceda à primeira Liga por um motivo qualquer que não vislumbro, realizem o próximo campeonato com quinze clubes, porque o Gil Vicente, esse, a ser cumprida a lei, tem que descer.
Saudações desportivas.
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