Uma pequena notícia num jornal de grande circulação dá-nos conta da presença do Senhor Dom Duarte de Bragança em Timor.
A verdadeira e única solução para um Timor autónomo, fiel às suas tradições, unido, independente e equidistante dos apetites australianos e indonésios, está de visita àquele território e ninguém dá por isso! O próprio jornalista português que divulgou o acontecimento não se coibiu de desvalorizar o assunto: quando o Duque de Bragança lamentava algumas decisões governamentais, nomeadamente a que retirou poderes aos “Liurais”, os tradicionais chefes indígenas, o nosso repórter remata com ironia – “sempre a sua veia monárquica”!
Se isto é o que se pensa por cá, vejamos o que acontece por lá, nas entrelinhas do mundial de futebol: A GNR deve estar mais ou menos aquartelada, para não se sujeitar ao vexame de ficar sob o comando do protector-invasor australiano.
Estes, preparam um contra ataque diplomático para garantirem a sua tese: Timor é actualmente ingovernável, não tem condições para ser um País independente, tem divisões insuspeitadas, para já entre lorosaes e loromunos, e nós, australianos, queremos mais... petróleo!
O ministro Freitas vai cobrindo, dolorosa e inexplicavelmente, as costas do primeiro-ministro Sócrates, tentando que a ONU assuma responsabilidades e ‘comando’ em Timor.
Alkatiri conspira, Xanana desaparece atrás da sua mulher australiana, a população amedrontada esconde-se onde pode, os jovens que nasceram e cresceram sob o domínio indonésio, erram pelas ruas, espalham a violência, não respeitam ninguém.
Talvez que um dia se perceba, sem ironia, o valor da autoridade ancestral e ao mesmo tempo as consequências do seu vazio. Porque a ‘democracia’, mesmo a da Fretilin, para ser útil, tem uma condição prévia, o respeito pelos outros, principalmente pelos outros que nos precederam.
No caos instalado, a Igreja Católica simboliza o último dique ao desmoronamento, a única convergência de futuro.
Mas insisto, a solução simples, que não queremos equacionar, está neste momento em Timor, a lembrar como foi possível viver quinhentos anos em paz e sossego!
A verdadeira e única solução para um Timor autónomo, fiel às suas tradições, unido, independente e equidistante dos apetites australianos e indonésios, está de visita àquele território e ninguém dá por isso! O próprio jornalista português que divulgou o acontecimento não se coibiu de desvalorizar o assunto: quando o Duque de Bragança lamentava algumas decisões governamentais, nomeadamente a que retirou poderes aos “Liurais”, os tradicionais chefes indígenas, o nosso repórter remata com ironia – “sempre a sua veia monárquica”!
Se isto é o que se pensa por cá, vejamos o que acontece por lá, nas entrelinhas do mundial de futebol: A GNR deve estar mais ou menos aquartelada, para não se sujeitar ao vexame de ficar sob o comando do protector-invasor australiano.
Estes, preparam um contra ataque diplomático para garantirem a sua tese: Timor é actualmente ingovernável, não tem condições para ser um País independente, tem divisões insuspeitadas, para já entre lorosaes e loromunos, e nós, australianos, queremos mais... petróleo!
O ministro Freitas vai cobrindo, dolorosa e inexplicavelmente, as costas do primeiro-ministro Sócrates, tentando que a ONU assuma responsabilidades e ‘comando’ em Timor.
Alkatiri conspira, Xanana desaparece atrás da sua mulher australiana, a população amedrontada esconde-se onde pode, os jovens que nasceram e cresceram sob o domínio indonésio, erram pelas ruas, espalham a violência, não respeitam ninguém.
Talvez que um dia se perceba, sem ironia, o valor da autoridade ancestral e ao mesmo tempo as consequências do seu vazio. Porque a ‘democracia’, mesmo a da Fretilin, para ser útil, tem uma condição prévia, o respeito pelos outros, principalmente pelos outros que nos precederam.
No caos instalado, a Igreja Católica simboliza o último dique ao desmoronamento, a única convergência de futuro.
Mas insisto, a solução simples, que não queremos equacionar, está neste momento em Timor, a lembrar como foi possível viver quinhentos anos em paz e sossego!
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