Já tínhamos os bonecos da “Contra-informação”, temos agora que acrescentar o quarteto do “Gato Fedorento”! Na televisão pública, acho um bocadinho demais, não havia necessidade…
Sobre os bonecos, já em tempos me pronunciei. Quanto aos tarecos, referi na altura, que a política de admissões de funcionários públicos não devia passar pelos ‘entertainers’. Mas pelos vistos, passa!
E acontece o inevitável – as gracinhas têm a mensagem da propaganda oficial, e por conseguinte, para além de ser batota política, contribuem para estupidificar a população. Ah, mas a malta gosta, diz um dos tarecos.
Resposta: a malta também gosta de outras coisas que o Estado não deve fornecer ou proporcionar.
Ah, mas o Estado fornece e proporciona algumas dessas coisas.
Resposta: pois então que se revejam as funções do Estado, eu é que não sou obrigado a pagar a propaganda do regime.
É claro que o diálogo prosseguia, e eu perdia no fim. Ainda assim assiste-me o direito de protestar, neste espaço que é meu, por enquanto relativamente livre, excepto da minha própria censura.
Mas isto percebe-se melhor com exemplos.
A gracinha da noite era “uma teoria da conspiração” e adivinhem contra quem? Santana Lopes, pois claro. São tantos os candidatos antílopes, uns mais ornamentados que os outros, que chego a pensar, perfidamente, na frase atribuída a Adolfo Hitler – “Digam bem de mim, digam mal de mim, mas falem de mim”!
Uma coisa eu pergunto: porque será que nunca se lembram de parodiar, achincalhando, algumas das vacas sagradas do regime? Ou o próprio regime enquanto tal?
Bem sei que isto é muita areia para a camioneta dos tarecos, duvido até que saibam o que é o regime, mas eu explico: porque não se lembram de caricaturar ou ridicularizar o regime republicano?
Estão a ver: era giro.
Outra pergunta que se impõe é a seguinte: tencionam os tarecos aplicar a receita humorística ao processo da Casa Pia, por exemplo, ou a outros processos que ao poder fáctico interessa desacreditar?
Lá está, outro tema para entreter o pagode.
Termino com a habitual sugestão ao Governo: se, para emagrecer a despesa, tanto se aplicam em despedir funcionários públicos, comecem por estes tarecos.
Ah, e não se esqueçam dos bonecos.
Sobre os bonecos, já em tempos me pronunciei. Quanto aos tarecos, referi na altura, que a política de admissões de funcionários públicos não devia passar pelos ‘entertainers’. Mas pelos vistos, passa!
E acontece o inevitável – as gracinhas têm a mensagem da propaganda oficial, e por conseguinte, para além de ser batota política, contribuem para estupidificar a população. Ah, mas a malta gosta, diz um dos tarecos.
Resposta: a malta também gosta de outras coisas que o Estado não deve fornecer ou proporcionar.
Ah, mas o Estado fornece e proporciona algumas dessas coisas.
Resposta: pois então que se revejam as funções do Estado, eu é que não sou obrigado a pagar a propaganda do regime.
É claro que o diálogo prosseguia, e eu perdia no fim. Ainda assim assiste-me o direito de protestar, neste espaço que é meu, por enquanto relativamente livre, excepto da minha própria censura.
Mas isto percebe-se melhor com exemplos.
A gracinha da noite era “uma teoria da conspiração” e adivinhem contra quem? Santana Lopes, pois claro. São tantos os candidatos antílopes, uns mais ornamentados que os outros, que chego a pensar, perfidamente, na frase atribuída a Adolfo Hitler – “Digam bem de mim, digam mal de mim, mas falem de mim”!
Uma coisa eu pergunto: porque será que nunca se lembram de parodiar, achincalhando, algumas das vacas sagradas do regime? Ou o próprio regime enquanto tal?
Bem sei que isto é muita areia para a camioneta dos tarecos, duvido até que saibam o que é o regime, mas eu explico: porque não se lembram de caricaturar ou ridicularizar o regime republicano?
Estão a ver: era giro.
Outra pergunta que se impõe é a seguinte: tencionam os tarecos aplicar a receita humorística ao processo da Casa Pia, por exemplo, ou a outros processos que ao poder fáctico interessa desacreditar?
Lá está, outro tema para entreter o pagode.
Termino com a habitual sugestão ao Governo: se, para emagrecer a despesa, tanto se aplicam em despedir funcionários públicos, comecem por estes tarecos.
Ah, e não se esqueçam dos bonecos.
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