Já não é a primeira vez que esta discussão me transporta para o interessante mundo da tauromaquia numa associação de imagens impressionante! Faço-o sem qualquer maldade, no maior respeito pela festa brava e naturalmente pelo orçamento. Mas é irresistível, olho para o hemiciclo e lembro-me do redondel, olho para o orçamento e lembro-me do animal! Bem servido de cornos, visto de longe, tem boa aparência, mas quando a gente se aproxima é uma desilusão! O bicho está aventado, balofo, não tem músculo, aquilo é só gordura. Também é fraco de artelhos, ajoelha ao primeiro capotazo e pior, dá sinais de mansidão. Sonha com as tábuas!
Que fazer? Devolvê-lo aos chiqueiros? Mandar entrar as chocas? Não podemos, a casa está passada, não há um bilhete, o inteligente que dê início à função.
A lide conta-se em poucas linhas:
O maestro e a sua quadrilha brindaram a faena, à banca e a outras instituições de beneficência.
Mas quem levou com as bandarilhas foram os funcionários públicos.
E quem vai pegar o animal somos todos nós!
Que fazer? Devolvê-lo aos chiqueiros? Mandar entrar as chocas? Não podemos, a casa está passada, não há um bilhete, o inteligente que dê início à função.
A lide conta-se em poucas linhas:
O maestro e a sua quadrilha brindaram a faena, à banca e a outras instituições de beneficência.
Mas quem levou com as bandarilhas foram os funcionários públicos.
E quem vai pegar o animal somos todos nós!
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