sexta-feira, outubro 23, 2015

Cavaco trava assalto ao poder!

Mais duro, mais claro que o habitual Cavaco Silva fez aquilo que tinha que fazer: - indigitar Passos Coelho para primeiro-ministro de Portugal. E disse aquilo que tinha que dizer: - disse que desconfia de uma solução governativa inédita, oportunista, e que não foi a votos.

A dita solução, dizem os seus promotores, baseia-se num acordo, mas a verdade é que até á data ninguém conhece esse acordo! Não o conhecem as bases dos respectivos partidos, não o conheciam os respectivos eleitores! Isso não impede que o referido ‘acordo’ continue a ser ‘noticiado’ e ‘discutido’ por entusiásticos comentadores como se fosse a pedra de toque, o milagre que há-de salvar o país! Este secretismo, esta marca leninista, também diz muito sobre o golpe e sobre os golpistas.

Por tudo isto e muito mais, o presidente da república avisou os portugueses, avisou os deputados, que não estava disponível para viabilizar uma solução governativa nestas condições. E fez bem.
Já não ficou tão claro se manterá o governo de Passos Coelho em regime de gestão no caso de ser rejeitado pela ‘coligação negativa’ que entretanto se implantou na assembleia da república.

Pela minha parte penso que é a melhor solução. Porque é aquela que tendo os seus custos devolve a palavra aos portugueses.
Mas afinal quem tem medo das eleições?!


Saudações monárquicas

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