segunda-feira, outubro 26, 2015

Política doméstica

‘(…) Cabe aos deputados decidir se o governo deve assumir as suas funções em plenitude (…) ‘. Eis o enigma do discurso presidencial!

A partir daqui, e como já foi salientado por alguns comentadores, podemos concluir que Cavaco Silva, no caso do programa de governo ser chumbado, ainda terá alguma margem de manobra. Pondo de parte por ora a hipótese (possível) de um governo de iniciativa presidencial, cenário que Cavaco sempre excluiu, o que se afigura mais provável é a seguinte alternativa:-

- O presidente chama de novo os partidos a Belém e volta a indigitar Passos Coelho para formar novo governo. Um governo que inclua personagens (europeístas) próximas do PS. Governo que se for também chumbado, poderá então permanecer, não em plenitude de funções, mas em gestão até novas eleições. Cumprindo-se assim a ‘ameaça’ que Cavaco terá feito aos deputados na frase acima citada.

É claro que falta aqui uma condição essencial, a saber: - Passos (e Portas) terão que aceitar esta solução. Em nome dos superiores interesses do país.
Aceitarão?!



Saudações monárquicas

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