Adeus fonte luminosa, adeus Mário
Soares, adeus partidos de alterne, irmãos gémeos a enganarem os clientes,
adeus, adeus. E tudo isto graças a um Costa, da linhagem dos Costas, num ‘país
de costas’ como dizia pejorativamente o poeta!
A ‘fonte luminosa’ já poucos
sabem o que significa. Foi o grande lance de Mário Soares, que lhe deu fama e glória,
e que à época evitou uma deriva de esquerda, uma nova ditadura a seguir ao 25
de Abril.
Mas o 25 de Abril acabou.
Portugal é hoje um estado exíguo, completamente dependente dos fundos europeus e
das regras dos credores. O problema de fundo (e de fundos) é esse. E nesse
problema, o centrão, os dois partidos de alterne, têm grandes
responsabilidades.
São essas responsabilidades que
devem agora ser encaradas de frente. Sem derivas nem subterfúgios. Para ao
menos encerrarem o regime de uma forma digna. Antes do adeus. Os portugueses
merecem isso.
Saudações monárquicas
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